terça-feira, 29 de outubro de 2013

teeth. sonhos.

Talvez das coisas mais estúpidas das quais parei para escrever. Mas pronto, o chá ainda ferve e enquanto bebo e não bebo para posteriormente ir dormir decidi reflectir um pouco sobre o mito antigo. Sonhar com dentes. Ora, algo que toda a minha vida ouvi a minha mãe (e não só) dizer "hoje sonhei com dentes, há uns tempos sonhei com dentes; sonhar com dentes morte de parentes; sonhar com cobras alguém está grávida". Os dois mitos com a qual dizem nunca falhar (estão mais sábias que o Freud porra!). Portanto, eu Bárbara 25 anos nunca sonhei com dentes, até hoje! E não é que eles eram enormes e brancos, tão brancos que até invejei tal brancura. Lembro-me de ter um na mão tão grande que não sei de onde aquela coisa possa ter vindo, mas era da minha boca isso era. Tão linda que eu devia estar, desdentada com falta de dois dentes, sendo um deles o segundo frontal. Óbvio que a primeira coisa que pensei quando acordei foi o que fazia numa situação daquelas: COMO ARRANJAR UM DENTE SUBSTITUTO EM MENOS DE UMA HORA PARA PODER SAIR À RUA?!. (Estou a considerar-me verdadeiramente estúpida por estar aqui a falar de dentes, ainda para mais do meu sonho.) Continuando. Achei estranho lembrar-me tão bem do formato daquele dente que estava na minha mão, achei estranho sonhar com dentes porque nunca tinha acontecido, achei estranho estar a mostrar o dente à minha mãe, mas o mais estranho era o dente brilhar tanto. O que acho sinceramente é que eu ando um ser tão estranho que dava uma bela paciente ao senhor pai da psicologia. Até que fiquei bastante curiosa da analogia que ele faria de toda esta situação, depois de lhe contar pelo menos os meus dois últimos meses. Só. E pronto... continuando a conversa do tal sonho e dos mitos. Não levo a peito de todo, nem estou a pensar na tragédia que os antigos faziam já prever, mas tive a ousadia de ver o que realmente se diz por aí à cerca de sonhos com dentes. Já me ri, mas continuo na ignorância e sem resposta que me satisfaça, ou que encaixe, com o que realmente vi enquanto estava de olhos fechados.
Portanto:


"Sonhar com Dentes: Os dentes representam os parentes, a família, as pessoas íntimas, a interpretação profana. Sonhar que está arrancando dentes significa que lhe estão sendo tiradas as possibilidades de luta, a inibição ou derrota. Dentes cariados sugerem doença. Falhas nos dentes, prejuízo." 
Falhas não tinha, também não vi caries.

"Outro símbolo de agressividade, vitalidade e energia. Se eles caem, indicam doença ou falecimento de alguma pessoa próxima. Se um dente cair na nossa mão, pode sugerir um nascimento. Se eles estão sãos e limpos indicam aumento da sua influência pessoal ao seu redor. Se estão sujos, expressam vergonha em relação a algum membro da familia."  
Ponto da situação: caíram mas não os vi cair, estava na minha mão, em que ficamos, morte ou nascimento?  Mas até que gosto da segunda parte, eles brilhavam tanto que talvez eu esteja a ganhar influência pessoal sobre algo (pronto está-me a subir o Ego) 

"Se os dentes são belos e bem dispostos, significam bons presságios, aumento de poder e riqueza. São também sinônimos de saúde. Dentes cariados fazem temer a perda de um parente. Pouco limpos, é que existe um elemento vexaminoso na família. Enfim, malcheirosos, anunciam discussões familiares. Um dente que cai sempre representa a morte, mas se cai na mão, é sinal de nascimento que está para acontecer. Cuspir os dentes corresponde a transtorno inspirado por calúnias." 

Talvez seja um preságio de que irei ganhar o euromilhões. Amanhã vou comprar uma raspadinha!


"Quem sonha que está desdentado, ficará como o único sobrevivente da família. É sempre sinal de mau agouro sonhar com dentes, pois denota- complicações de toda espécie, brigas e discussões."
Eu estava desdentada porra!

"Sonhar que estão caindo é medo de perda de libido. (WTF??????)  Antes de tudo, veja se há problemas com seus dentes. Em geral, nos sonhos, eles simbolizam poder e controle, pois são usados na alimentação, para mostrar raiva, para sorrir, para seduzir. Verifique se você está perdendo ou abusando do poder e do controle em alguma área da sua vida."







segunda-feira, 28 de outubro de 2013

eau de parfum.


ela até põe perfume para ir para a praia. comprou um novo, a primeira vez que usou recebeu o primeiro elogio "odeio esse teu perfume, é horrível e faz-me dores de cabeça". eu gosto. há tanta coisa que me faz dores de cabeça, antes fosse um perfume. estes seriam outra boa opção (avizinha-se o natal).









sexta-feira, 25 de outubro de 2013

quem sou eu.



Quem sou eu? Quem és tu? Que somos nós? O que é o mundo? O que é a vida? O que é a morte? O que é aquilo que não vês? O que é aquilo que sentes? O que é aquilo que fazes?


Caminhamos sobre máscaras e amealhamos pedras ao invés de construir muros. Deixa-mo-nos vislumbrar pelo tempo e deixamos passar as horas pensando sempre no amanhã. No depois, e no depois. Ficamos  como lordes na poltrona assistir à chuva lá de fora. Temos medo das coisas mais simples. Temos receio de nos expormos nus enquanto pessoas. Procuramos explicações, argumentos e inventamos pontos de interrogação de modo a tornar tudo complexo. Não aproveitamos. Não damos o nosso melhor. Não percebemos um caralho desta vida e gostamos de permanecer na ignorância. Gostamos de fingir. Gostamos de não ser realmente nós próprios, sinceros connosco e com o mundo. Depois... depois torna-se demasiado tarde para fazer o que não foi feito. Torna-se tarde para dizer o que não foi dito. Torna-se demasiado tarde. Torna-se impossível. Morre-se. Não se volta. Já não há nada a fazer. E o nosso tempo do tempo foi-se. Para sempre.           Não tenhamos medo de correr.





segunda-feira, 21 de outubro de 2013

horas Lacoste.

 agora que finalmente os dias ganham prazos de validade (esta ambivalência terrível do estar farta e do porque é que tenho de acordar cedo!), apercebo-me que talvez o meu relógio precisasse de um substituto (só para de vez em quando). eu tentei, bem que tentei, mas os meus olhos tem tendências destas, nada económicos!