quarta-feira, 26 de março de 2014

obrigado mestre.


O João Paulo, será homenageado amanhã, no Teatro Nacional S.João. Pelo valioso trabalho de uma vida dedicada ao teatro de marionetas e às artes do espetáculo, em Portugal e no estrangeiro, ao longo de mais de vinte anos, e no âmbito do Dia Mundial do Teatro, entende o Governo Português prestar pública e póstuma homenagem a JOÃO PAULO SEARA CARDOSO (1956-2010), concedendo-lhe a MEDALHA DE MÉRITO CULTURAL.

Na mesma cerimónia serão ainda homenageados, Ricardo Pais e Isabel Alves Costa




quarta-feira, 19 de março de 2014

creio que nunca te disse.


Creio que nunca te disse que te amo. Não me lembro de alguma vez te dizer que gosto de ti. Não me recordo da última vez que demos um beijo. Lembro-me de outras tantas coisas que não me lembro com mais ninguém. És misterioso e contas-me tanto sem ser preciso falar. És forte. É assim que te vejo, é assim que gostas que os outros te vejam. Sempre disse que eras o meu herói. Não gostas de demonstrar fragilidades. Acho que aprendi a ser assim contigo, mas a outra metade é toda aquela que nunca vi em ti. Não te consigo julgar por isso, foi assim que sempre vivi, não conheço outra condição. Por já ter vivido alguma coisa atrevo-me a dizer que talvez sejam os melhores sentimentos, esses que não se traduzem numa palavra que se tornou banal. Comecei a dar muito mais valor a um gosto de ti. Tu sabes que sim. Não dás importância nenhuma às datas e não é por ser o dia que é que alguma coisa vai ser feita e soar a falso. Lembrei-me somente de refletir a nossa relação. Não és o melhor pai do mundo, não quero que sejas. Quem é o melhor?! És o meu pai e eu não te trocava por mil pais que bajulassem a filha todos os dias.





terça-feira, 18 de março de 2014

Fracomina SpringSummer14.



Engraçado em como optei pela neutralidade e algo mais voltado para as gangas. Lembra-me outros tempos (vá, com um pouco mais de estilo).












domingo, 16 de março de 2014

dos dias solarengos.


finalmente. finalmente chegaram aqueles raios de sol que me levam a ter orgasmos psicológicos quando sentada numa esplanada a fazer uma espécie de fotossíntese. deprime-me ficar na cama, a pedido do corpo, até ao fim da manhã ou inicio da tarde. deprime-me saber que desperdiço algo prazeroso. não sei transcrever concretamente esta sensação de paz interior, como que um implante da vontade de realizar coisas e consequentemente fazer-me sentir realizada. gosto da força de vontade que se instala no meu organismo. podia gostar mais se o meu cérebro consentisse a força de vontade sobre a preguiça ou o cansaço. ainda das coisas que me chateiam, é quase tudo, se não tudo, ter que ser feito a par com as novas tecnologias. ora, como ainda não aderi a algumas das novas modas impõem-se as quatro paredes que me enclausuram dentro de casa. gosto de ouvir os pássaros. começo a ter saudades da praia. começo a sentir mil e uma coisas. quero fazer mil e uma coisas. não quero partir com a consciência que podia ter aproveitado melhor a vida. quero sentir que piso o risco, que fui feita para saborear a mais pequena coisa, mesmo que insignificante para muitos. 

   

terça-feira, 4 de março de 2014

foi carnaval.

   
   As coisas vão perdendo a beleza. As coisas vão perdendo a magia e o encanto, e eu descubro que tenho já vinte e muitos anos. Já não sou a B. pequenina e que via a essência das coisas na minha inocência. Acho que isso vai voltar a acontecer quando tiver filhos. E desejo que assim seja. Quero voltar a ver magia nas coisas.

   Tal como Natal também o carnaval pode ser quando o homem quiser. Já há tantas festas temáticas que a qualquer altura uma pessoa pode fingir-se do que não é, e outros tantos desinibir-se da máscara que carregam todos os dias. A música já lá está. As figuras menos apropriadas (o que é apropriado?) podem fazer-se à mesma. Eu que até sou toda dada a essas brilhantinas, pinturas, penteados, roupas, vestir-me noutra pele e afins (ou não fosse eu uma aspirante a atriz),  tenho a sensação que apaguei o feriado de carnaval desde o dia em que o governo fez o mesmo. 

   Limitamo-nos a por uma árvore lá em casa para lembrar o natal, a ir jantar fora no dia de namorados e passar uma hora a olhar para outros casais deprimentes da outra mesa, a vestir uma fantasia no carnaval para lembrar que é carnaval, comprar um bolo no aniversário só para apagar as velas, comer um ovo na Páscoa... e é isso ficamo-nos por pequenas lembranças só para lembrar a coisa ao invés de a sabermos viver. Talvez seja por isso que muita coisa me aborrece. Talvez seja por isso que sou a mau feitio que sou. 

   Ou é ou não é. Não gosto de fingir para além de gostar de encarnar outras personagens (assumidamente). Não gosto de fazer as coisas para ter de agradar. Não gosto de fazer só porque milhões o fazem. Porque é bonito ou fica bem. 





segunda-feira, 3 de março de 2014

Oscars2014.


   Depois dos outfit degradantes que iam surgindo ontem à noite ainda pensei que os Oscars fossem eles pelo menos alguma coisa que se aproveitasse. Quase que me recuso a falar do assunto depois de ver que um tal filme de seu nome Gravidade arrecadou 7 estatuetas douradas. Não vi, não sei se quero ver. Não gosto de cenas do espaço, acho que é isso. Sete?! Continuo não convencida para o ver.

   Não há muito mais a dizer, talvez 12 Anos Escravo tenha sido merecedor, e muito sinceramente o premio de melhor atriz jamais ia para Cate Blanchett depois de ver a estupenda interpretação de Meryl Streep em  August: Osage County. 

   Voltando à bela passadeira vermelha, e sem falar da queda (mais uma vez) da Jennifer Lawrence, nenhum, mas nenhum mesmo me seduziu. Até mesmo a Kelly Osbourne foi uma das minhas eleitas da noite. Das duas uma, ou a moça está a abrir os olhos (e atenção que personalidade não é falta de bom gosto!), ou então a coisa foi tão degradante no geral que não permitiu que ela marcasse a diferença pela negativa. Kate Hudson em Atelier Versace, Amy Adams em Gucci , Lupita Nyong'o em Prada e a gravidissima Olivia Wilde em Valentino PreviousNext.







 

sábado, 1 de março de 2014

spring summer 2014.


   Realmente odeio o inverno, mas não gosto nada de ir às lojas nesta época em que o tempo nos diz uma coisa e a oferta é outra. Inevitavelmente lá vai ficando uma coisa ou outra de baixo de olho.


Levi's







Pepe Jeans













Guess