Ás vezes gostava de me compreender melhor. De compreender o meu recurso a metáforas e à terceira pessoa do singular. A minha tendência inata para me expressar em sentidos figurados e por meio de comparações implícitas aquilo que quero guardar só para mim, ou aquilo que eu quero esconder de mim. Falar na terceira pessoa, ou arranjar um personagem inexistente fisicamente ou bem presente na minha mente é um escape à realidade, ou é a forma de tornar belo as coisas que podem perder a beleza depois de descobertas. Ou simplesmente porque sou egoísta. Hoje a história era da árvore gigante, de tronco largo, grandes ramos, a árvore falante...
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