domingo, 12 de maio de 2013

os dias.


Não sei se é comum, se é generalizável mas o facto é que estes dias primos do verão devolvem-me algum sentido ao corpo e à alma. Lia em algures que uma forma de exercitar o nosso cérebro consiste em trocar-lhe as voltas. Passamos as manhãs a dormir, passamos os meios dias de janelas fechadas como se paralelamente existissem dois mundos no mesmo tempo decorrente. Lá fora faz sol, cá dentro persiste a monotonia e a estúpida melancolia, que apesar de estúpida não deixa de ser prazerosa. Uma ambivalência de pensamentos, mas, é preciso reagir a este amor ódio dos meus lençóis que me anulam, que me devolvem a preguiça e a melancolia. Preciso de me sentir viva. De me sentir viva fora deles. De me sentir realizada.
É esta força que os raios me dão que eu tanto prezo. Dão vida porque põe tudo ás claras, fornecem alimento às minhas veias, proporcionam força, revitalizam-me a mente e dão-me coragem para erguer!







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