Talvez devesse ter comido as doze passas. Devia gostar. Talvez realizassem os desejos que pedia para mim todos os dias, ao invés dos sonhos prováveis e improváveis que pensava serem mais importantes. Volto a repetir que não sei o que espero deste ano, e grito ainda bem mais alto que não sei o que espero deste ano. Uma das coisas que gostava de voltar a fazer, e não repetir, é viajar. Não os planos a longo prazo, os tais desejos sem data marcada, concretizáveis mas dependentes de muitos factores (infelizmente!). Viajar sem planos, viajar agora, já, no próximo voo para qualquer destino. Longe. Neste momento era das coisas que mais me apetecia, entre outras tantas, mais fortes por sinal, mas que por sua vez não se me podem apetecer. Parece que me repito face ás minhas últimas palavras, parece igual. Nada é igual, mas a vontade é a mesma. Viajar.
Quando a mente regressar da minha viagem longínqua em que o corpo permanece estático, eu prometo voltar, cheia de vontade de fazer melhor ainda o que eu fazia.
Não é uma despedida, é só um até já.
Bárbara
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