quinta-feira, 30 de maio de 2013

coisas complexas.


Ultimamente a minha vida (ou não vida) tem sido em torno de uma perspectiva dinâmica e analítica. Escassez de tempo, escassez de sono, de descanso, de vontade... de tudo um pouco que produza cansaço à minha mente. De facto não há tempo sequer para soltar uma simples flatulência, mas lá se vai soltando uma ou outra, e comete-se o pecado de perder preciosos minutos a olhar para o objecto mais estúpido, para o tecto mais invulgar (os tectos são quase todos iguais, mas neste estado descobrimos-lhes sempre algo diferente), para o vazio, para o imaginário.  Desejo indubitavelmente respirar para fazer o que o meu corpo me pede e a minha mente anseia. Um paradoxo, uma ambivalência  de sentimentos. Não quero ver um fim, ou um até já. Produz algo que amargo, a constatação da realidade, um presente que pensamos que está no futuro. E pronto é isto, um cérebro cansado que fica demasiado complexo e aparvalhado. Isto a propósito de querer partilhar uma frase que achei graça aquando lia um artigo...

"Como diz Winnicott “uma criança é muito mais que sexualidade, assim como uma flor é muito mais do que água. No entanto, um botânico falharia completamente a sua tarefa de descrever a flor se se esquecesse de falar da água que a compõe.” (Winnicott, 1972)" in Paixão, 2002.












Parabéns ao homem da minha vida, pai :') 


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