domingo, 24 de novembro de 2013

faz-me lembrar. faz-me querer.


Moléculas frias pairam no ar. Sopramos e soltamos partículas sob a forma de fumo.
Está frio. Está muito frio. Este é o tempo triste. Bem vindos.
Não gosto do tempo triste. Dos dias que evaporam em pequenas frações de tempo.
É tão paradoxo. Não gosto, e simultaneamente deixo-me envolver na doce melancolia e apaixonante ternura que todo o ambiente proporciona.
Este é o tempo frio. Este é o tempo que me faz lembra que mais um verão passou. Que me faz lembrar que está a chegar o homem das barbas brancas.
Declarado que revejo nestes dias, nesta época, uma altura de cogitação. Mas há por acaso alguma altura especifica para reflexões? Realmente sou uma pessoa muito particular, convencida que para tudo tenho de atribuir significações. E é assim que coabito  os dias dos dias tristes que não carecem  o ser necessariamente na sua verdadeira essência.
Volto a repetir, não gosto do frio, não gosto deste tempo que nos asila a andar lívidos numa carapaça de tartaruga. O corpo fica rígido, a alma fica presa, os músculos ficam cansados. Eu gosto de estimulação e atividade.
O paradoxo? Faz-me lembrar o romantismo. Faz-me lembrar paz, serenidade, ternura. Faz-me lembrar collants, mantas, lareiras. Faz-me lembrar a neve, os chalés de madeira na neve. Acho que é um fetiche de criança, acordar um dia numa dessas minúsculas casas no meio do nada, e ficar o dia inteiro a olhar para fora, a ver a neve cair. Ler um livro, beber um café, chocolate quente e comer biscoitos acabados de fazer. E depois, sair pela porta fora e rebolar pelas montanhas. Sentir o frio da neve no corpo, e sentir que estou viva.


na minha mente.







segunda-feira, 18 de novembro de 2013

impotência.


adoro quando os senhores se enrolam até proferirem a palavra impotência (o bicho papão). ou quando as senhoras consideram o fim da sua felicidade, sexual. Vamos lá again ; )





sábado, 16 de novembro de 2013

normalidade.


O que é uma pessoa normal?
A nossa tendência inata para catalogar as pessoas conduz-nos muitas vezes a relativizar a palavra diferente, porque anormal torna-se feio dizer.  

Uma utopia onde se constitui e alveja-se pela sociedade, assim ser normal é referenciar-se pela sociedade, seguir as normas sócio ideais, pois só isso é que determina o que é sadio! Portanto como exemplo podemos tomar as faculdades sexuais; a mulher que tem mais amigos que amigas é uma puta; o individuo que entrou em casa às 7 da manhã anda na má vida; o que tem tatuagens anda na droga (…) Uma estapafúrdia baseada em critérios sócio culturais e ideológicos arbitrários, que rotulam de “anormal” aquele que foge às normas morais e políticas.

Não quero ser tão radicalista, até porque contra mim própria posso estar a falar, também  faço os meus julgamentos, não sou santa! Mas se há coisa que me irrita é a promiscuidade, a mesquice e  pequenez do pequeno cérebro de quem se julga muito boa gente.

Podemos ainda falar de normalidade como ausência de doença. Não sei se me faz muito sentido: tenho um colapso da válvula mitral e uma sincope vasovagal, acontece que de vez em quando dá-me o fanico, e dada a situação sou completamente anormal, não sou sã!

Gosto do ponto de vista da normalidade funcional e normalidade como bem-estar. Assim, não importa a forma como se veste, caminha, como tem o cabelo, como fala… importa sim a postura, a posição, a atitude! Para mim, eu ana bárbara, a normalidade abona-se do bem estar físico, mental e social. Este bem estar não é regido por leis, não segue códigos ou regras, é um auto conceito, é pessoal e intransmissível. Ninguém sente da mesma maneira. E tudo o que implique sofrimento para o individuo e para a sociedade traduz-se por algo disfuncional, os tais fenómenos patológicos (disfuncional e patológico, não anormal!).

Como não gosto da complexidade e controvérsias que esta tese enuncia e suscita, prefiro desde já considerar-me uma anormal, e gosto disso! Gosto de quem sou, estou bem comigo mesma, e se isso foge dos padrões impostos pela minha querida sociedade temos muita pena, sou DIFERENTE.     




h.b.



sexta-feira, 15 de novembro de 2013

força de vontade.

Ando eu a aconselhar os "meus pacientes" a fazer prática de exercício físico e sou a primeira a falhar enquanto paciente de outra autoridade. 
Força e vontade, uma decisão que depende de nós. Atentemos que isto se resume a tudo na vida. Sim o tempo é escasso mas quando há vontade, desejo e determinação tudo se consegue. 

Primeiro porque toda a minha vida pratiquei exercício, é um gosto; segundo não se deve descurar a crucial importância do exercício físico para uma saúde sã (seja ela a nível psicológico, físico, e como prevenção de futuras doenças); terceiro que no fundo vai de encontro ao segundo, os conselhos do profissional de saúde;  quarto porque preciso de fazer descargas de adrenalina e sentir a endorfina; (...)

Com a vida a mil que levo, com a falta de tempo vou-me meter em mais uma merda? Pois, acredito que vai preencher mais o tempo, mas vai permitir-me criar um horário e fazer com que o cérebro responda melhor ao que tem de responder. Já para não falar das flutuações de humor e amnésias que andam a ocorrer. Já comecei a dar o primeiro passo, vamos lá ver se a "criança começa a andar". 
(E ainda hei-de arranjar tempo para outras coisas!)

Não sou uma pessoa lá muito informada do assunto, e para a coisa seguir em condições não há nada como nos informarmos:



Pilates:
O Pilates trabalha o corpo como um todo – corrige a postura e realinha a musculatura, desenvolvendo a estabilidade corporal necessária para uma vida mais saudável e longeva. Como resultado do método Pilates, deteta-se benefícios relacionados à compreensão do próprio corpo, trabalhando portanto o físico e o mental, socorrendo-se de seis princípios:

- concentração;
- respiração;
- alinhamento;
- controle de centro;
- eficiência e fluência de movimento;
- aumento de força;
- maior controle muscular;
- integração corpo e mente;
- melhora da capacidade respiratória;
- aumento da flexibilidade;
- correção da postura;
- reestruturação do corpo;
- prevenção de lesões;
- aumento da autoestima;
- alivio de dores musculares.





(Pilates proporciona perda calórica. Porém, não é esse o seu principal objetivo. O Pilates deve ser praticado por quem busca uma vida saudável, com boa postura, músculos flexíveis, corpo bem definido, melhorar circulação sanguínea, melhorar a respiração etc.)



Body Combat:
Uma modalidade para defesa pessoal, baseado nos mais diversos estilos de artes marciais como boxe, kickboxing, karatê, capoeira e jiu-jitsu. Durante as aulas de Body Combat os alunos lutam com um adversário imaginário, dando chutes e socos, eliminando as calorias e o stress.

- auxilia na queima de gordura (até 700 calorias por aula)
- agilidade;
- flexibilidade;
- melhora coordenação motora;
- fortalece o corpo;
- melhora a autoestima;
- diminui a pressão sanguínea;
- aumenta o nível do colesterol bom;
- reduz o colesterol ruim;
- melhora o desempenho aeróbico;
- melhora a função cardíaca;
- aumenta o volume sanguíneo no coração;
- aumenta a ventilação pulmonar.




Body Pump:
Body pump é uma modalidade de exercícios, praticada com barras e pesos, em movimentos sincronizados, voltados para a resistência física e definição muscular. O Body Pump segue a seguinte ordem: aquecimento, agachamento, peito, costas, tríceps, bíceps, afundo, ombros, abdominal e alongamento.

- definições muscular
- ótimo gasto calórico;
- melhoria na resistência;
- melhoria na força muscular e na postura.
- resultados rápido;
- melhora a postura;
- melhora a força;
- melhora a resistência muscular localizada;
- auxilia a queima de gordura (Gasto calórico médio 500Kcal/ aula);
- previne contra a osteoporose;
- promove uma breve hipertrofia



(É importante que haja ingestão de carbohidratos antes da aula de BODYPUMP, pois eles são a principal fonte de energia da aula (meia hora a uma hora antes: dê preferência a algo leve, evite fibras e proteínas de difícil digestão)).


Bodystep:
Condicionamento físico através de movimentos atléticos utilizando as famosas plataformas, os “Steps”. Fácil de acompanhar, com combinações simples e divertidas. Uma aula que te motiva a dar o máximo de ti e a gastar muitas calorias, além de trabalhar coxas e glúteos.

- grande definição na musculatura das pernas glúteos , ísquios-tibiais, quadríceps e gêmeos;
- auxilia na queima de gordura (até 700 calorias por aula).





 Força de vontade = atitude face à vida!




quarta-feira, 13 de novembro de 2013

um tal de Watzlawick.

Uma pragmática que se estende a toda a prática psicológica - a comunicação.
A comunicação é um bem precioso de toda a relação do ser humano. Uma reflexão que muitas vezes não efetuamos. Ás vezes é preciso parar para pensar, talvez se todas as pessoas parassem para pensar um pouco podiam usufruir melhor do seu bem estar psicológico, podiam usufruir melhor das suas relações afetuosas, amorosas ou não. O ato comunicativo é um ato social. Preferimos julgar em vez de questionar e ponderar. Preferimos inalar as nossas próprias conclusões. Preferimos sofrer e calar.  




Este espaço é meu e eu falo do que eu quero como eu quero. São as minhas reflexões pessoais. Mesmo que muitas coisas relacionadas com psicologia o objetivo não é dar uma aula, até porque não sou professora. Repito. É uma reflexão, que pode ser também a reflexão de um outro anonimo qualquer. 


Watzlawick foi o senhor que veio falar nos 5 axiomas da pragmática da comunicação humana (psicologia)

    1- Não se pode não comunicar; 
    2 - Toda a comunicação tem um aspeto de conteúdo e um aspeto de relação; 
   3 - A natureza de uma relação depende da forma como ambos os parceiros pontuam as sequências de interação;  
   4 - Os seres humanos comunicam de forma digital e de forma analógica; 
   5 - Qualquer troca comunicativa pode ser definida como sendo simétrica ou complementar.

Não nos podemos esquecer que numa interação todo o comportamento tem valor de mensagem - comunicação, influenciando portanto de qualquer modo o comportamento de quem se encontra à sua volta. Mesmo quando a comunicação não é intencional todo o comportamento revela um ato comunicativo, estendendo-se das palavras (verbal) à postura (não verbal), passando ainda pelos atos e ações (comunicação para verbal).

Portanto: todo o nosso comportamento revela um ato comunicativo, seja ele sob palavras, sejam gestos, atitudes, ou não atitudes (que revelam igualmente uma atitude). A não comunicação não existe.

   Muitas vezes comunicamos o desejo de não comunicar, mas "quem cala consente" portanto estamos a comunicar que não queremos qualquer tipo de interação com o outro. Isto para dizer que os gestos por vezes valem mais que mil palavras. Por um lado podem ter conotação positiva, por outro um lado mais negativo, por exemplo: quando esperamos que alguém nos responda a uma mensagem, essa mesma pessoa não responde durante horas, ocorre muitas vezes o pensamento "será que está chateada comigo?/ será que já não sou importante para essa pessoa?/ será que essa pessoa acha que sou chata?". Contudo, e para a nossa sanidade mental, no dia a dia coloquem pontos de interrogação. Não nos deixemos levar por convicções advindas de distorções da comunicação. Não é saudável. 



ABSN


   



segunda-feira, 11 de novembro de 2013

ponto da situação.

Dói-me o cu (as coisas são ditas pelo nome pela qual elas são). 
Dói-me os olhos. 
Estou farta de estar sentada. 
Estou farta desta cadeira que já esteve para voar. 
Por incrível que pareça estou farta de pc's, em especial deste bicho por quem nutro tanto carinho mas que só me apetece faze-lo voar até à parede (era um bom alívio de stress). 
Estou cansada. 
Não gosto da cara com que ando a acordar.
Estou farta de incógnitas. 
Sinto-me uma demente que recorre a post it's a cada minuto, que se esquece do que vai dizer quando o está a começar a proferir. 
Não gosto desta vida sedentária.
Preciso de fazer coisas diferentes (também preciso de tempo, mas como diria alguém "quem quer arranja tempo para tudo e não anda com meias desculpas").
Preciso de ir dormir.





sexta-feira, 8 de novembro de 2013

PSICOreflexões.

Por vezes é complicado assumir o papel ético da compreensão genuína, do aceitar sem julgar principalmente quando é algo anti natura, o por termo à vida. É preciso um árduo exercício para não fazer qualquer tipo de juízo, e mesmo que a nossa posição seja vincada é urgente sermos atores, o Eu profissional, a aceitação incondicional (não sei se concordo muito com este termo que me foi ensinado, e depois do filme que vi opto por o substituir pela palavra Respeito). Isto não sou eu armada em psicóloga, é uma reflexão como tantas outras, uma reflexão que pode ser pensada por qualquer anónimo, sob a qual estava a debruçada e decidi partilhar.


"Mar Adentro"



"O fato de não termos uma avaliação positiva de nós mesmos, de não nos gostarmos leva e é resultado de estados psíquicos internos, profundamente arraigados que se espalham pelo mundo em volta. A tomada de providências para melhorar o desenvolvimento do ego, procurando um patamar em que este esteja em sintonia, mais próximo dos ideais de ego, pode influir de maneira positiva na concepção de mundo que possui uma pessoa, em sua auto-avaliação, em uma auto-estima adequada e necessária para o enfrentamento das vicissitudes da realidade. O narcisismo nem sempre é patológico, especialmente quando o corpo, possibilidade para todas enfermidades, necessita de uma atitude que possa espelhar, mesmo através da dor, a força da vida." 

(À cerca da depressão e suicídio.)




quinta-feira, 7 de novembro de 2013

swatch.


Os meus dias parece que só tem 12 horas. 
Ás vezes nem isso. 
Estou com medo que entretanto esteja aí o pai natal. 
Acho que já não é bom sinal (como o antes). 




Swatch bump. Like. (mais uma bracelete de silicone BÁRBARA!)


quarta-feira, 6 de novembro de 2013

in my room.


Hoje num dia cinzento (mas isto não é o muro das lamentações) acho que o meu quarto precisa de mais umas coisinhas que o tornem "quente". Já tinha andado a namorar aquelas almofadas com gatos, pelo e guizos.








(tudo no gato preto ;) )



terça-feira, 5 de novembro de 2013

galak buttons.


Oh meu Deus voltaaaaaaaaaa! Faziam-me tão feliz.




happy day coffee.


Mesmo a receber más noticias logo pela manhã. Ninguém disse que era fácil, mas também não podia ser assim tão difícil! E porque hoje é dia 5 de Novembro (um dia como os outros mas faz de conta que é especial) não vou deixar que as coisas más tornem o meu dia diferente : ) 



segunda-feira, 4 de novembro de 2013

ck.bracelet.

Eu até que nem sou destas coisas (só não passo sem relógio), pulseiras, brincos, anéis, colares e afins.


Gosto, não tem nada de mais mas gosto, e o preço não é por aí além.




domingo, 3 de novembro de 2013

h&m.

Não temos uma boa relação, é certo, não gostamos uma da outra. Talvez seja de mim porque há quem diga maravilhas. Não gosto do espaço, nunca encontro nada que satisfaça na loja física, não gosto da qualidade (principalmente!)... enfim, é daquelas tipo primark que todos idolatram e mim dão-me náuseas. MAS, mas há aqui umas coisitas que despertaram algum interesse. Preto, tinha de ser preto.












Isto não tem nada a ver comigo!