sábado, 31 de maio de 2014

QOTSA no RIR.


   E foi de rir mesmo. sem piada. bem ali à frente, rodeada de pequenas ascensões ao mundo adulto, outros ainda nem isso, com uma cara de tédio e uma camisola onde se podia ler L.P..  Certo é que ninguém tem de gostar do que eu gosto, mas tremenda ignorância junta, braços cruzados e bocejar num festival, fez-me sentir mal. Tão mal que estou a transformar aquilo que seria um post ao concerto dos Queens Of The Stone Age, ao ambiente que vivi ontem no Rock in Rio. 

   Não gostei assim que foram anunciados no festival que era, mas não estava à espera que fosse tão qualquer coisa sem nome. Não, não gosto do RIR e do conceito de festival dr rock quando aquilo é mais parecido com um parque de diversões (com filas de mais de uma hora).

   O concerto. Mesmo rodeada de burros a olhar para um palácio e a mandarem o Josh embora, aproveitei o que tinha a aproveitar. Gostei e voltava a ir. o Homme com a sua pose imponente manteu a sua postura e não desiludiu. Bom alinhamento, diferente do concerto que vi o ano passado o SBSR, mas faltaram pelo menos duas músicas.



   As falhas. A merda de som e eu não ter soltado a vontade de abanar quem estava à minha volta.

   Quanto ao resto do palco mundo, aquela banda brasileira a puxar o forçado, Linkin Park proporcionaram-me música de fundo para a minha viagem no slide sobre o público, e Aoki é aquela coisa engraçada que dá para uma pessoa soltar o parafuso a menos nuns instantes.

   E tudo isto se resume a eu ter ficado com sede de um private show dos Queens



quinta-feira, 29 de maio de 2014

o corpo. a pele. o sol. e a EsthedermParis.

        
   Sensação estranha de que andamos a ser enganados. 
   Como é possível estarmos a entrar em Junho e eu estar neste preciso momento calçada com botins de inverno? Não era suposto começar a ir aos fins de semana até à praia? Ou passar o fim de tarde numa esplanada a aproveitar os últimos raios de sol?

   Quero acreditar que está para muito breve, e  a propósito de sol e praia o Blog 4D convidou-me a participar na formação sobre pele - produtos solares - pela marca ESTHEDERM PARIS na clínica DermoFashion em Coimbra.

   Não conhecia a clínica DermoFashion. Apesar de se situar num sítio um pouco discreto, na Avenida Calouste Gulbenkian - Celas, a clínica  é um espaço  bastante convidativo, sofisticado e relaxante. Dispõe de tratamentos de estética e SPA, e tem umas meninas de extrema simpatia a quem agradeço a simpática receção.


      Tipo II: cabelo louro, pele clara e sensível, bronzeado difícil, MAS, graças ao coelhinho que sou e à quantidade de cenouras que como (vitamina A), consigo uma estimulação da melanina ao natural.

   A São da Esthederm Paris foi uma excelente formadora e fez-me por a mão na consciência em alguns hábitos errados que fazemos no nosso dia a dia, principalmente no que compete à exposição do corpo ao sol. Uma curiosidade é que o corpo precisa de sol sem qualquer tipo de proteção, para poder absorver os raios essenciais à formação de vitamina D. Aquele sol da manhã até às 11 horas, ou depois das 19 nada de proteção. 

   O que difere a marca das outras? Graças à patente exclusiva o seu principal objetivo é aumentar as defesas naturais do nosso corpo, ao invés de se preocupar unicamente com o fator SPF, e deixa-lo bronzear naturalmente. Os produtos Esthederm Paris são desenvolvidos com uma parceria exclusiva com profissionais de beleza e bem-estar. Estão à venda em farmácias, perfumarias e clínicas de beleza. Os produtos tem uma embalagem com um design sofisticado e são compostos pelos protetores/bronzeadores de acordo com o tipo de pele, prolongamento de bronzeado (podendo durar até dois a três meses), e um preparado para o corpo à exposição solar. Na página podem sondar toda a gama de produtos e os preços.


A nossa tendência é ficarmo-nos pelas marcas brancas, ou ditas de super mercado, mas por vezes esquecemo-nos que enquanto compramos dois produtos de 15€ que dão para usar X vezes, podemos comprar um ainda mais eficaz mas pelo dobro do preço, o que custa mais a pagar no momento, mas dura o dobro das vezes que o primeiro.



    Um muito obrigada à Sofia pelo convite. Gostei imenso do bocadinho.

   




  

quarta-feira, 28 de maio de 2014

happy pill.


   E num dia descubro a gratificação da profissão. Lembro-me de ouvir algures que a paixão pela profissão intensificava-se com os ganhos. É certo que é um assalto à integridade intelectual, à saúde mental, mas depois fazem-se certos "plins" que nos elevam o ego, acima de todo enchem o coração.




   Sinto-me uma happy pill. Pelas palavras e pelos gestos. Fazerem-nos sentir importantes, em qualquer domínio ou circunstância da vida, é das melhores coisas do mundo.


terça-feira, 27 de maio de 2014

o porque da ausência.



Dos dias de chuva, das estradas molhadas, das infernais viagens de autocarro, dos sacos às costas... tanto em milésimos de segundos. Reparo que ultimamente sou mais atenta às pequenas coisas, questiono-me sobre outras e impressiono-me com coisas que por vezes passam-nos ao lado. Tudo isto numa correria, uma instabilidade na estabilidade. Dividiria-me antes em pequenos fragmentos, fragmentos instáveis dentro da minha estabilidade mental e sentimental. É engraçado. De facto é engraçado que a escrita é um dos meus objetos transitivos. Já tinha constatado. Neste momento desejo nunca escrever um livro.

sexta-feira, 2 de maio de 2014

myBirthday.




   Vinte Seis. Não me lembro de nada, mas dizem que eram umas dezoito horas e dez minutos.
Cabelos pretos que depressa se transformaram em longos cachos loiros.
   Três minutos a pensar ao som de Into My Arms  … Sinceramente acho-me igualzinha, não só o rosto, estas bochechas robustas, a forma como esboço um sorriso ou dou uma gargalhada e este feitio terrível.  Não perdi a meiguice e doçura como a C diz. Aprendi a ser fria e refilona mas também não serei eu sem a minha característica ternura e coração mole para quem merece. E para quem não merece também e é das coisas que mais me tem magoado.
   Conheço-me. Sei quem sou. Acho que é aquilo que nos permite estarmos bem connosco mesmos, independentemente de gostarmos ou não. E já o meu signo diz, uma taurina tem uma personalidade extremamente forte. Ao que muitos confundem com mau feitio.
   Eu gosto de quem sou. Gosto de ser parva. Gosto de dar sem pensar em receber mas também sabe bem um mimo. Gosto de ser desenrascada em tudo. Gosto de ser muito feminina e paradoxalmente “muito gajo” palavras da M e do Dr. F. Dito desta forma até parece que me estou a louvar. Nada disso, gostava de ser menos isto e aquilo, contudo aceito. Foram as minhas experiencias de vida que aguçaram algumas coisas mais amargas em mim.
   Agora vamos aos vinte seis que muitos dão dezoito. É giro e ao mesmo tempo não é. Também não vou vestir saia travada e blusinha para me levarem a sério. Acho que vou ser uma mãe muito à frente, ténis, jeans e t-shirt  a mostrar o umbigo, talvez. Fisicamente admito que posso aparentar, mas interiormente confirmo o “peso” da idade. Acho que não me sei explicar muito bem, mas tenho andado a pensar sobre isto. Tenho observado as outras pessoas amigas, mais novas e com maturidade mas consigo observar maturidades diferentes. Não sei se sou a única a pensar em tal coisa, mas o facto é que este último ano observei-me muito mais a mim própria. Isto tornou os vinte cinco maravilhosos, conheci-me, aprendi muita coisa sozinha e outra tanta com as pessoas. E uma em especial.
   Agradeço antecipadamente as felicitações principalmente as considerações sinceras. Agradeço a quem esteja comigo neste dia e só perdoo ao meu pai o seu velho hábito de se esquecer que faço anos, ou de não me dar os parabéns. Aos restantes agradeço de outra forma.

   Três de maio de mil novecentos e oitenta oito.