terça-feira, 28 de janeiro de 2014

gengibre.


   Gengibre, aquela coisa que parece uma batata defeituosa, que um dia fui comprar mais o senhor A. para a dona C. e que reclamámos pelo exorbitante preço, e para que raio ela queria aquela merda. Um bolo (ou um doce) dizia ela. Lembrei-me no outro dia e fui pesquisar sobre o assunto. Desconhecia tamanha complexidade do que aquela coisa que parece uma batata defeituosa tem. 

   Tenho feito chá, com diversas combinações (sempre a inventar), desde ananás, limão, casca de laranja... mas aquela coisa que parece uma batata defeituosa tem um sabor... NOSSA, parece que estou a tomar um afrodisíaco!!!  E ainda há quem diga que com canela também fica bom (aí estou em crer que possa ser um bom aliado daqueles que recorrem ao famoso comprimidinho azul).

   Este vegetal nativo da Ásia com o seu sabor meio picante tem propriedades antioxidantes e anti-inflamatórias que protegem o organismo de bactérias e fungos. Tem inúmeros benefícios terapêuticos, é desintoxicante, melhora o desempenho do sistema digestivo, respiratório e circulatório. Como acelera o metabolismo favorece a eliminação de gordura corporal. 

   Quem andar com dores menstruais, mau hálito, com problemas de ressacas, gases, enjoos, indigestões, náuseas, dores musculares, tosse, etc. esta especiaria  tem assim um poder anti inflamatório funcionando como espécie de antibiótico.



   Existem algumas contra indicações,pelo que não é aconselhado a toda a gente ingerir a especiaria.




(e por falar em gengibre, lembrei-me de Sushi!!!)






terça-feira, 21 de janeiro de 2014

pigritia.


Propensão para não trabalhar, mandriice, ócio, lentidão em agir, vagar... não é uma patologia, mas é grave. 

Muito grave! Se pudesse andava o dia todo de pijama, não me penteava, comprava tudo feito, passava tardes na cama... não, não estou doente, não estou deprimida nem algo que se pareça. Só estou com uma preguicite para lá de aguda, que me faz sentir um pouco inútil, e este sentimento de inutilidade é que me deixa doida.

Quero sol, preciso de sol, preciso de ir para uma esplanada ler qualquer coisa ou olhar para o vazio. Preciso de motivação, incentivo, alguém que repreenda, que solicite, que exija. 

E pronto dois mil e quatorze trouxe-me a maior das maiores preguiças do mundo, despistada, esquecida (...) e eu feita estúpida ainda me sinto feliz. Serão os contra argumentos mais fortes? Vai-se lá perceber a mulher! (Nem tudo está perdido, atitude tomada).





latim pigritia, -ae, lentidão, vagar, preguiça

"preguiça", in Dicionário Priberam da Língua Portuguesa [em linha], 2008-2013, https://www.priberam.pt/dlpo/pregui%C3%A7a [consultado em 21-01-2014].

terça-feira, 14 de janeiro de 2014

qotsa.RiR 2014.


Queens Of The Stone Age cabeças de cartaz do Rock in Rio, dia 30 de Maio? A SÉRIO?! A sérioooo?! Não sei se ria se chore. Lá se vão uns valentes trocos. Mas porque lá?! Ainda por cima nesse dia, não dá para juntar Arcade Fire? Eu a prometer o bilhete para Linkin Park ao puto no aniversário, e agora vou ter de levar com ele e eles!   http://www.publico.pt/cultura/noticia/queens-of-the-stone-age-cabecasdecartaz-no-rock-in-rio-1619677








segunda-feira, 13 de janeiro de 2014

Roná-l-DO.


A sério que me irritou ver as redes sociais imundas, mas pronto cá vai mais do mesmo.
Parabéns CR7.





Golden Globe 2014.


Não vi, e nem tenho paciência para ver. Mas gosto de ir espreitar no final, não só para quem foi aquela coisa dourada, mas também os trapinhos das meninas. E a primeira coisa que me surge é no after após a cerimónia- Why?! Why Lady Victoria Hervey?  Toda ela uma transparência inexplicável! Enfim.



Alguns dos Vencedores dos Globos de Ouro 2014









Melhor Drama: 12 Years a Slave
(sei que vou chorar que nem uma maria madalena, ando adiar talvez por isso)

Melhor Atriz em Drama: Cate Blanchett - Blue Jasmine
(gosto muito da senhora, parece-me um bom filme, ainda por cima do Woddy Allen)

Melhor Ator em Drama: Matthew McConaughey - Dallas Buyers Club
 (parece-me interessante o filme)

Melhor Comédia ou Musical: American Hustle
(não sou muito fã de comédias, mas só por ter o lindíssimo Bradley Cooper vamos lá ver)

Melhor Atriz em Comédia ou Musical: Amy Adams - American Hustle
(só mesmo porque foi o meu vestido preferido, um bocadinho deslavado em cima, mas era o que eu vestia)

Melhor Ator em Comédia ou Musical: Leonardo DiCaprio - The Wolf of Wall Street
(pronto tinha de ser o querido Leo, é outro Brad Pitt, quanto mais velho melhor  - quanto ao filme tenho curiosidade)

Melhor Filme de Animação: Frozen
(pois ainda não vi não sei como)

Melhor Argumento: Her - Spike Jonze
(não me suscita muito interesse, mas pode ser que sim, até porque Arcade Fire são a banda sonora).

Melhor Filme Estrangeiro: The Great Beauty - Itália
(costumo gostar dos filmes estrangeiros que tem arrecadado os prémios, não tinha conhecimento sequer deste)

Melhor Série Dramática: Breaking Bad
(devo ser das pessoas mais anormais, acho que nunca segui uma série na vida... um dia destes)



E o meu prémio para a melhor grávida vai para Olivia Wilde:


E o meu prémio para a melhor vestido vai para Amy Adams:
 
 
 
 E o meu prémio para a desgraça da noite vai para Victoria Hervey:
 
 
 
 

E logo mais prémios, desta vez que venham parar a território Luso.

segunda-feira, 6 de janeiro de 2014

Ostra Perlífera.


"O oxímoro do «maravilhoso infortúnio»

Cyrulnik (1999) propõe a metáfora da pérola para ilustrar o oxímoro deste «maravilhoso infortúnio» do funcionamento da resiliência. Quer dizer, como a partir de uma ferida e de um sofrimento o sujeito pode construir uma experiência potencialmente proveitosa para si. O resiliente elaboraria um oxímoro cujo modelo seria o da pérola fabricada pela ostra como resposta a uma agressão. Assim, o processo psíquico e comportamental do indivíduo resiliente perante uma situação traumatogénica seria comparável ao trabalho da ostra que, para se proteger do grão de areia que a fere, segregando nácar à voltado intruso, vai arredondar as asperezas do grão de areia e dar origem a uma jóia preciosa.  A resiliência seria forjada pelo indivíduo perante as agressões da vida e o sujeito resiliente conservaria assim este precioso potencial que o iria ajudar a enfrentar a sua trajetória de vida em boas condições.
A metáfora da ostra perlífera ilustra bem como, por vezes, é a partir de uma experiência de sofrimento que podemos revelar forças até aí mantidas latentes e desconhecidas. A resiliência surge assim como resultado de um processo paradoxal no qual o confronto com o traumatismo e a ferida gera a criatividade. Todavia, a beleza da metáfora da ostra perlífera não faz esquecer a ferida original, e não quer dizer, portanto, que o sujeito resiliente evite o sofrimento perante o trauma e o stress." (Anaut, 2005)






Ia escrever algo pessoal, naquele estilo pessoal, blá blá blá, e nem de propósito nas leituras de hoje encontro "O oxímoro do «maravilhoso infortúnio».  Orgulho-me de ser como uma Ostra Perlífera. Mesquinha, muito frágil, sensível, com muitos macaquinhos, muitos filmes, uma cabeça cineasta cheia de guiões para todo o tipo de histórias, e talvez por isso consiga dar a volta aos diferentes enredos que vão surgindo na vida. Nada melhor que começar o ano como mandar todos os "grãos de areia" para a merda e puta que os pariu, I'm happy. (Continuo o ano mal educada como sempre, ordinária, e autoritária. Eu gosto.)




domingo, 5 de janeiro de 2014

adeus pantera.


Sou só mais uma insignificante a lembrar um facto já conhecido de todos. No entanto fica mais uma recordação de Eusébio, ou antes o grandioso Pantera Negra. Morreu o humilde rei do futebol Português, morreu um dos grandes símbolos que fazia (e faz) o Benfica. Recuso-me a dissertar sobre a lei da vida. Descansa em paz. 


  
1942 - 2014