segunda-feira, 30 de junho de 2014

e depois...depois é tarde de mais.


Numa altura em que muito se fala da triste morte do filho de Judite de Sousa...
Numa altura em que uma pessoa se sente vazia por dentro...
Numa altura em que observamos perdas à nossa volta...

As mensagens,  o reconhecimento dos outros, a saudade... faz-me crer que não damos o devido valor às coisas enquanto cá andamos. Simplesmente passamos e vemos deixar passar. Somos submersos pelo vale dos lençóis, quente e aniquilante. Permanecemos constantemente na insatisfação, queremos sempre procurar melhor, questionamos o que nos agrada, não usufruímos de metade das coisas que nos podiam dar prazer, não reconhecemos o valor das coisas nem das pessoas. 

E depois... depois é tarde de mais. 




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