quinta-feira, 10 de julho de 2014

um coração.


um chão estilhaçado.
ferida, arranhada, espezinhada,
amedrontada.
ouço as vozes da razão,
essas que fazem sentido e ignoro.

uma esperança na tela escura e obscura,
uma força, uma convicção.
agarrada ao inexplicável.

a força do sentimento atropela o mundo,
o mundo que podia ser pintado a tons pastel,
alegres e tranquilizantes.

engolfados no cenário triste e melancólico.

as gargalhadas desconexas,
o toque de pele,
o silêncio envolto de olhares e sorrisos.
que alcancem a vitória.

e me deixem sair a correr para o mundo a dizer que "..." . 













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