Por vezes é complicado assumir o papel ético da compreensão genuína, do aceitar sem julgar principalmente quando é algo anti natura, o por termo à vida. É preciso um árduo exercício para não fazer qualquer tipo de juízo, e mesmo que a nossa posição seja vincada é urgente sermos atores, o Eu profissional, a aceitação incondicional (não sei se concordo muito com este termo que me foi ensinado, e depois do filme que vi opto por o substituir pela palavra Respeito). Isto não sou eu armada em psicóloga, é uma reflexão como tantas outras, uma reflexão que pode ser pensada por qualquer anónimo, sob a qual estava a debruçada e decidi partilhar.
"Mar Adentro" |
"O fato de não termos uma avaliação positiva de nós mesmos, de não nos gostarmos leva e é resultado de estados psíquicos internos, profundamente arraigados que se espalham pelo mundo em volta. A tomada de providências para melhorar o desenvolvimento do ego, procurando um patamar em que este esteja em sintonia, mais próximo dos ideais de ego, pode influir de maneira positiva na concepção de mundo que possui uma pessoa, em sua auto-avaliação, em uma auto-estima adequada e necessária para o enfrentamento das vicissitudes da realidade. O narcisismo nem sempre é patológico, especialmente quando o corpo, possibilidade para todas enfermidades, necessita de uma atitude que possa espelhar, mesmo através da dor, a força da vida."
(À cerca da depressão e suicídio.)
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