quarta-feira, 13 de novembro de 2013

um tal de Watzlawick.

Uma pragmática que se estende a toda a prática psicológica - a comunicação.
A comunicação é um bem precioso de toda a relação do ser humano. Uma reflexão que muitas vezes não efetuamos. Ás vezes é preciso parar para pensar, talvez se todas as pessoas parassem para pensar um pouco podiam usufruir melhor do seu bem estar psicológico, podiam usufruir melhor das suas relações afetuosas, amorosas ou não. O ato comunicativo é um ato social. Preferimos julgar em vez de questionar e ponderar. Preferimos inalar as nossas próprias conclusões. Preferimos sofrer e calar.  




Este espaço é meu e eu falo do que eu quero como eu quero. São as minhas reflexões pessoais. Mesmo que muitas coisas relacionadas com psicologia o objetivo não é dar uma aula, até porque não sou professora. Repito. É uma reflexão, que pode ser também a reflexão de um outro anonimo qualquer. 


Watzlawick foi o senhor que veio falar nos 5 axiomas da pragmática da comunicação humana (psicologia)

    1- Não se pode não comunicar; 
    2 - Toda a comunicação tem um aspeto de conteúdo e um aspeto de relação; 
   3 - A natureza de uma relação depende da forma como ambos os parceiros pontuam as sequências de interação;  
   4 - Os seres humanos comunicam de forma digital e de forma analógica; 
   5 - Qualquer troca comunicativa pode ser definida como sendo simétrica ou complementar.

Não nos podemos esquecer que numa interação todo o comportamento tem valor de mensagem - comunicação, influenciando portanto de qualquer modo o comportamento de quem se encontra à sua volta. Mesmo quando a comunicação não é intencional todo o comportamento revela um ato comunicativo, estendendo-se das palavras (verbal) à postura (não verbal), passando ainda pelos atos e ações (comunicação para verbal).

Portanto: todo o nosso comportamento revela um ato comunicativo, seja ele sob palavras, sejam gestos, atitudes, ou não atitudes (que revelam igualmente uma atitude). A não comunicação não existe.

   Muitas vezes comunicamos o desejo de não comunicar, mas "quem cala consente" portanto estamos a comunicar que não queremos qualquer tipo de interação com o outro. Isto para dizer que os gestos por vezes valem mais que mil palavras. Por um lado podem ter conotação positiva, por outro um lado mais negativo, por exemplo: quando esperamos que alguém nos responda a uma mensagem, essa mesma pessoa não responde durante horas, ocorre muitas vezes o pensamento "será que está chateada comigo?/ será que já não sou importante para essa pessoa?/ será que essa pessoa acha que sou chata?". Contudo, e para a nossa sanidade mental, no dia a dia coloquem pontos de interrogação. Não nos deixemos levar por convicções advindas de distorções da comunicação. Não é saudável. 



ABSN


   



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