segunda-feira, 9 de dezembro de 2013

as minhas reflexões. self.

"A sociedade faz com que nos esqueçamos do nosso verdadeiro Self"

   Ouvi no outro dia esta frase. Fiquei a pensar. 
   Afinal quem somos? Seres irreais que caminham sob as pedras frias da calçada. Seres que se moldam. Seres que se moldam exteriormente, sucumbindo-se na chuva o falso self. 
   Pergunto-me porque rotulamos pessoas com transtornos bipolares, quando afinal todos o somos. Uns mais que outros, mas somos. 
   Nascemos, crescemos, e perdemos a espontaneidade enquanto pessoas, perdemos a capacidade de ser autênticos, genuínos, e andamos aí despojados de máscaras.   
   Bem vindos ao mundo real do falso self, produto da educação e resultado da sociabilizarão. não que ache de todo incorreto, mas ondular sob desejabilidades não me soa muito bem. Somos o preço da criação da sociedade, disse Freud em um dos seus escritos "O homem é um animal de horda que se foi sociabilizando. Assim foi-se progressivamente adaptando a regras que ele próprio foi criando e lhe permitiram ir construindo a sociedade civilizada".
   Regras. Regras. Regras. Ideais. Ideais. Ideais. 
  Porque fazer o que é ético quando podemos fugir da norma? Porque deixar de ser com receio de ser apontado? 
   Remato ainda com o humor, algo manifestado pelo verdadeiro self. Talvez um processo de encobrir, que transparece mas não aparece, uma meia máscara.
   Não sei se alguém já se questionou, mas talvez quando apontamos alguém como detentor de forte personalidade, personalidade especial, feitio muito próprio, estou em crer que são fugas à norma, fugas ao leito do falso self.

as minhas reflexões.




(quando me perguntam porque tenho pássaros, respondo que as andorinhas estão associadas a liberdade, fidelidade, etc.. são3,são o meu eu, a desbocada, a nariz empinado, a capaz de discordar numa sala de 100 concordantes, a, a, a, a narcisica que julga que lhe pesa mais o verdadeiro self que o falso self.)

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