darei vida aos teus dias.

Finalmente acabei. Demorou mas acabei o livro “Encosta-te a mim e deixa-te estar”, de Eduardo Sá. Foram quase dois meses, mas já foi uma vitória. Gostei, mas o mal (que não é mal) destes livros, é não contarem uma história, que faça o leitor querer saber o que irá acontecer a seguir a A, B, ou C. E talvez tenha sido a razão de tanta demora, que no fundo é uma vitória. EU LI UM IVRO! :D Pois li, e ontem comecei a ler outro e já vou na página 50! Estou incrédula comigo mesma. Incrédula e fascinada com a história: “DAREI VIDA AOS TEUS DIAS” de Anne Dauphine Julliand. Uma história verídica de uma mãe que descobre que a sua filha tem uma doença degenerativa grave para a qual não existe cura. Só das primeiras cinquenta páginas que li, afirmo que gostava de ver esta história em cinema. Fez-me muito lembrar a história “Para a minha irmã”. Só vi o filme, mas sei que tem um final diferente do livro, e confesso que chorei do início ao fim (recomendo vivamente!). As histórias são diferentes, mas a base da história tem semelhanças, doenças fatais, a forma como a família a vive, contadas na primeira pessoa. 

"Uma família perfeitamente normal. Um casal feliz. Dois filhos pequenos, Thaïs e Gaspard, e um bebé a caminho.

Até que um dia, ao passear pela praia, a forma como Thaïs vira o pezinho ao andar altera tudo.

Uma doença genética rara: leucodistrofia metacromática."

Quem tiver curiosidades para as primeiras páginas: http://recursos.portoeditora.pt/recurso?id=3519469